Para muitos, a melhor safra de discos, ainda no formato vinil, foi sem dúvida o ano de 1971.
Ao longo da década de 1970, considerada a década mais virtuosa de todos os tempos e a mais promissora para o mercado fonográfico, o ano de 1971 foi marcado pelo lançamento de uma série de discos considerado os mais apreciados, discos estes
que se tornaram ícones, até mesmo para as próprias bandas que se projetaram mundialmente.
Após o fenômeno Beatles, vários estilos musicais foram surgindo, principalmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, preenchendo o vazio deixado pelos meninos de Liverpool. O hard rock, heavy metal, blues rock, rock progressivo e o psicodélico, que já irradiavam no final dos anos 1990, entraram na década de 1970 amadurecidos e reconhecidos como uma revolução musical. A indústria fonográfica apostava alto nos novos estilos.
Por outro lado, a editora Hipgnosis, criada em 1966, permanecendo até 1982, produzindo as mais famosas capas de discos das principais bandas da época, tornou-se também tão emblemática quanto alguns de seus produtos, como a capa do disco Sticky Fingers do Rolling Stones, criada por Andy Warhol, que trazia na capa um zíper, que abria uma foto de uma calça Lewis. Outra capa de disco criada pela editora que tem também sua história, é a capa do disco do Pink Floyd, The Dark Side of The Mon. Um grande número de artistas plásticos e fotógrafos se tornaram conhecidos mundialmente, ilustrando capas de discos para a Hipgnosis, dentre eles, Roger Dean, que ilustrava as belas capas do Yes e o fotógrafo escocês Lain Macmillan, que produziu a foto da capa do disco Abbey Road, dos Beatles, em agosto de 1969.
Inúmeras outras obras primas musicais foram produzidas nessa prodigiosa safra musical, como as óperas rock do The Who, o álbum triplo do Woodstock e outras.