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Tendo o aço como eixo econômico histórico, Ipatinga e Timóteo diversificam suas economias, inserindo novos protagonistas no âmbito da geração de ocupação e renda

História

As duas cidades industriais do Vale do Aço, Ipatinga e Timóteo, têm um item historicamente comum às duas: o aço. A fabricação deste artefato nas duas cidades remete ao próprio desenvolvimento do Brasil pós colônia.

Após o declínio da exploração aurífera, o minério de ferro torna-se protagonista, favorecendo a instalação das rudimentares fábricas de ferro no estado. A atividade que delineou a trajetória das grandes siderúrgicas dos dias atuais, ao longo dos anos evoluiu do simples ferro gusa ao aço carbono e inoxidável.

Segundo o anuário de Minas Gerais de 1824, existiam 120 fábricas de ferro no estado, a maioria na região do Rio Doce. A vocação pela siderurgia que o tempo trouxe até o século XX, em 1944, a Acesita e 1958, a Usiminas, desenharam um novo cenário na região do Médio Rio Doce, cenário este que se transformaria de acordo com as transformações em curso no país e no mundo.

Enquanto as chaminés elevavam-se às nuvens, as cidades operárias surgiam nos arredores das comunidades nativas. Aos poucos integravam-se e se fundiam numa só perspectiva: construir uma cidade para todos, e que as necessidades sociais, culturais e econômicas sejam plenamente realizadas. E assim, Ipatinga e Timóteo começava a escrever suas histórias.

Em 1953, o povoado de Ipatinga eleva-se a distrito de Coronel Fabriciano e em 1964, emancipa-se. A pequena população mal podia imaginar o futuro que lhe reservava

Ipatinga, cidade polo

Em 1953, o povoado de Ipatinga é elevado a distrito. Em 1962, uma grande indústria de aço é inaugurada no distrito, quando ocorre a primeira corrida de gusa no alto-forno nº 1 da Usiminas, e em 1964, Ipatinga emancipa-se de Coronel Fabriciano.

Desde então, sua maior empresa, a Usiminas, foi âncora absoluta na geração de empregos e renda na cidade. Entretanto, inúmeras outras atividades despontavam nos mais diversos segmentos, como nas áreas de prestação de serviços, comércio, no setor metalmecânico, turismo e cultura.

A sinergia entre as diversas forças produtivas, traçaram uma trajetória singular para o município, notabilizando Ipatinga entre as cidades mais empregadoras do Leste mineiro. Com um crescente fluxo de consumidores, inclusive provenientes do arco do Colar Metropolitano do Vale do Aço, Ipatinga consolida-se como cidade polo nas diversas especificidades. Como uma das cidades com a maior área verde por habitante do país, e por abrigar um dos maiores parques urbanos, Ipatinga recebe um outro fluxo de pessoas, estes para contemplar e desfrutar de suas áreas de lazer.

A maior cidade da Região Metropolitana do Vale do Aço,  com população estimada em 267.333 pessoas (IBGE  2021), Ipatinga consolidou como cidade polo em diversas especificidades – Foto: Elvira Nascimento

Economia

Ipatinga comemora seus 59 anos neste 29 de abril, com demonstrativos econômicos superlativos, quanto ao somatório da movimentação contábil pública e privada.

Somado todas as variações produtivas, Ipatinga em 2022 acumulou uma receita aproximada de R$ 1,14 bilhões, ou média de R$ 95 milhões/mês.

Contabilizando as diversas atividades, seja na indústria da transformação, prestação de serviço e o comércio, o salário médio mensal no município estabelece-se em 2,3 salários mínimo (dados de 2020), registrando um PIB per capto de R$ 42.001,94 (IBGE 2020).

No universo de 853 municípios mineiros, a maior cidade do Vale do Aço destaca-se na 9ª posição.

A geração de empregos em Ipatinga em 2022 registrou números além da expectativa. Foi o município da RMVA que mais gerou empregos formais. No ano, foram criados mais de 40 mil postos de trabalho, ficando muito acima da média regional que foi 15.400 empregos aproximadamente.

Reforma do Alto-Forno

Ao mesmo tempo que Ipatinga celebra seus mais de meio século de existência, sua maior empresa investe na reforma de seu 3º Alto-Forno e na Aciaria 2, com investimentos de 2,7 bilhões, gerando cerca de 8 mil postos de trabalho temporários e injetando no município e no Estado, cerca de R$ 600 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), um acréscimo da ordem de 10% em relação a 2022, quando foram arrecadados cerca de R$ 440 milhões.

O Alto-Forno nº 3 da Usiminas passa por reforma – Foto: Elvira Nascimento

Parceria entre Governo e órgãos de fomento

À direita, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Dijalma Matos, o diretor de apoio da Secretaria de Desenvolvimento, Roberto Salgado, e à esquerda, ao fundo, Igor Moreira, assessor de Comunicação, em entrevista à Mário de Carvalho Neto – Foto: Elvira Nascimento

Segundo o Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Ipatinga, Dijalma Matos, o governo vem mantendo um excelente relacionamento com os diversos órgãos de fomento. O Sebrae, a Fiemg, Agência da Região Metropolitana do Vale do Aço, o Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas, as Associações Comerciais e a Sala Mineira do Empreendedor. Em relação ao Sebrae a Prefeitura tem convênios celebrados com a Secretaria de Educação e com a Semdetur para ações em áreas diversas do desenvolvimento, bem como para atividades voltadas para o fortalecimento do turismo local. A Sala Mineira do Empreendedor, localiza-se no 2º andar, sala 218, da Prefeitura de Ipatinga, com atendimento às 12:00 h às 18:00 h.

Dijalma acredita que a boa interlocução entre os diversos atores, asseguram a Ipatinga sua tradição de cidade empreendedora. O Secretário reitera que a relevância da portaria de apoio ao empresário, Incentivos fiscais, parcerias com Associações Comerciais entre outros contribuem para manter o ritmo satisfatório de crescimento da cidade.

Segundo Dijalma, o setor de serviços é o que mais gera novas admissões em Ipatinga, seguido pelo comércio. Considerando a RMVA, as admissões em Ipatinga representam 67% de todas as vagas geradas no setor de serviços no Vale do Aço. Quanto ao comércio, esse percentual é de 64%.

O setor de serviços é o que mais gera ocupação, seguido pelo comércio, com destaque para o Shopping do Vale – Foto: Divulgação

Sobre a visão metropolitana, a pasta vê com elevada importância a sinergia com a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana, especialmente para ações como Compras Públicas. Demais demandas a nível de infraestrutura para ações conjuntas com o Estado também tem credenciado a ARMVA como fundamental para o desenvolvimento do município. Além disso, conta com acordos de cooperação com a Emater (ações de apoio, desenvolvimento e extensão na área rural) e com o CTMAM (planejamento e desenvolvimento de ações regionais na área do turismo).

Turismo

A principal função dos entes públicos relacionados ao turismo é o fomento e apoio necessário para o desenvolvimento turístico da cidade. Para tal a Semdetur, tem realizado visitas aos empreendimentos e pontos turísticos da cidade e reuniões com os operadores de turismo.

Juntamente com as ações da Secretaria, a atual administração contratou via Sebrae órgãos especializados para elaborar o Plano de Marketing Turístico de Ipatinga para ser executado entre os anos de 2023 a 2025.

O principal atrativo turístico da cidade, o belo Parque Ipanema, receberá um Centro de Atendimento ao Turista – Foto: Elvira Nascimento

Dentre as principais ações que foram deliberadas neste documento, a Administração Municipal através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo por meio de um cronograma de ações coordenadas, posicionará Ipatinga entre os principais destinos turísticos do Estado.

Está previsto a implantação do Centro de Atendimento ao Turista, que será instalado no Parque Ipanema. Os estudos necessários foram concluídos, bem como o projeto arquitetônico. O projeto segue encaminhado para o processo licitatório e sua construção.

Há poucos km do agitado centro industrial, Ipatinga oferece além do agradável clima de montanha, a vivência com vida simples e saudável da área rural – Foto: Elvira Nascimento

Diversas ações estão sendo implementadas dentre as quais pode-se destacar o Portal Turístico nas entradas da cidade, dotado de QRCode, totens com informações ao turista no aeroporto, rodoviária, estação ferroviária, no centro da cidade e shopping.

Fundado em 1925, o Congado do Ipaneminha Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário é o mais antigo patrimônio cultural do município – Foto: Elvira Nascimento

Para o segundo semestre, uma série de cursos de capacitação está previsto para pessoal de hotéis, bares, restaurantes e transporte. Novos produtos como: turismo de escalada, roteiros históricos e culturais, visitas à zona rural, comunidades do Ipaneminha, Ipanemão, cicloturismo e melhor aproveitamento do Parque Ipanema e Ipatingão. Atualmente, as três maiores companhias aéreas do país operam na região, e a partir do mês de julho, aeronaves de grande porte começará a operar no aeroporto regional de Ipatinga.

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2 Comentários

  • Walace de Oliveira disse:

    Nossa cidade está na rota certa de desenvolvimento
    Parabéns prefeito Gustavo Nunes e todo seu secretariado

  • Marilda Bispo disse:

    Parabéns a equipe de turismo. Ipatinga tem muitos locais de área de laser que muitos não conhece, temos que fomentar o turismo no Vale do Aço.

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