Do Médio Piracicaba ao Médio Rio Doce, a atual cheia do rio remete às históricas enchentes
Do Médio Piracicaba à sua foz no Médio Rio Doce, o Rio Piracicaba desde o início do mês de janeiro, vem trazendo tempos dramáticos à uma grande população. Com uma cheia assustadora, diversos núcleos urbanos tem literalmente se submergido ao elevado nível das águas, como nas cidades de Nova Era, Antônio Dias, Timóteo e Coronel Fabriciano. A chuva constante que assola grande parte do estado de Minas Gerais tem se concentrado principalmente nas regiões Norte, Centro e Leste mineiro. A Caminhos Gerais percorreu o rio do Médio Piracicaba até sua foz no Rio Doce e registrou um cenário de calamidade público, onde centenas de casas estão literalmente debaixo d´água. Alguns moradores comparam as enchentes atuais com as enchentes do passado, afirmando que os níveis de 2022 alinham com a de 2020 e 1998, sendo que alguns arriscam a citar a famosoa enchente de 1979. Outros observadores afirmam que de 1979 para 2022, o leito do rio sofreu diversas intervensões, como aterros, assoreamento e invasões de todo o tipo, diminuindo portanto sua caixa de enchente. Afirmam ainda que, com um volume bem menor de água ocorrido em 1979, o rio poderá atingir níveis bem mais altos do que a antiga enchente.
Nova Era
Antônio Dias
Na cidade histórica de Antônio Dias, a ponte sobre o rio ficou parcialmente interditada
Jaguaraçu
No município de jaguaraçu, em diversos pontos, o rio encostou na BR-381
Timóteo
O bairro Cachoeira do Vale foi severamente atingido pela cheia do rio
Coronel Fabriciano
Os bairros Dom Helvécio (Prainha), Frederico Ozanam e Floresta registraram os maiores enfrentamentos da alta do rio