HOME HEADER 1 – FABRICIANO – IPTU PREMIADO

Fotógrafos amadores foram responsáveis pelos primeiros registros históricos da região

Uma das fotografias mais emblemáticas de Coronel Fabriciano data de 1942. É uma vista panorâmica do então distrito de Antônio Dias a partir do lado oposto do rio Piracicaba, do lado de Timóteo. Em primeiro plano, após o rio, vê-se todo o antigo povoado: a estação ferroviária e a atual avenida Pedro Nolasco com muitas casas, destacando-se o sobrado dos Pereira, construído no início dos anos 30. Os bairros Manoel Domingos e Santa Helena, bem como o Morro do Carmo, eram apenas áreas desoladas. Mais ao fundo, à direita, a baixada de Melo Viana totalmente desabitada. À esquerda registra-se a instalação da Companhia Aços Especiais Itabira, a Acesita. (Nota-se, ainda, como o Rio Piracicaba era caudaloso).

Vista panorâmica de Coronel Fabriciano na fotografia de Diló, em 1943

 

Auto retrato de ElídioBenevenuto Costa – Diló

A foto mostra bem como era o antigo Calado, mas seu autor é um novaerense, ElídioBenevenuto Costa. Mais conhecido como Diló, ele é um dos mais importantes fotógrafos mineiros. Sempre com uma câmera na mão ele registrou quase 300 mil fotos na região do Médio Piracicaba. Desde festas religiosas e populares, eventos esportivos, casamentos, aniversários, bailes, formaturas, batizados e inaugurações; além de acidentes ferroviários. Diló, nascido em 1922, começou fotografando ainda bem jovem, após ganhar uma câmera fotográfica americana Baby Brownie preenchendo um álbum de figurinhas.

As primeiras fotos foram de amigos e familiares, mas, rapidamenteseus serviços começaram a ser requisitados e acabou tornando-se fotógrafo profissional. Suas fotos estão em quase todos os álbuns das antigas famílias do Médio Piracicaba. Em 1950 é contratado pela Belgo Mineira, onde trabalhou mais de 30 anos. Com sua máquina sempre levada na garupa da bicicleta, Diló, que hoje vive em Belo Horizonte, fotografou as várias fases do crescimento da siderúrgica, além de registrar visitas de príncipes, governadores, presidentes e generais.

Por sua importância histórica e por seu trabalho que também possui ligações com Coronel Fabriciano, não se poderia começar descrevendo a trajetória da fotografia na cidade e, por extensão, no Vale do Aço, sem mencionar o nome de Diló. Não é nenhum exagero dizer que a história, hábitos e costumes do Médio Piracicaba a partir dos anos 1940 foram registrados quase que exclusivamente pela câmera do fotógrafo de Nova Era.

Cenas urbanas de José Avelino e Gilson Lana

Outros dois fotógrafos responsáveis pelas fotos mais antigas e simbólicas de Coronel Fabriciano também não nasceram na cidade. José Avelino e Gilson Lana. Avelino chegou ao antigo Calado em 1925, aos quatro anos de idade, filho de Rotildino Avelino e Maria Gonçalves Brito, que vieram de Antônio Dias para abrir uma loja, A Barateza, próxima à estação ferroviária – o estabelecimento depois se transformou na Casa Avelino, pioneira na venda de geladeiras (movidas a querosene), bicicletas Philips (importadas da Inglaterra) e rádios a pilha.

José Avelino Barbosa com sua filmadora comprada em sua primeira viagem à França

 

Fabricianenses fotografas por José Avelino na estação ferroviária de Coronel Fabriciano

 

Uma das fotografias icônicas de José Avelino, o Hospital Siderúrgica, na década de sua inauguração

José Avelino começou a fotografar para valer em 1939, depois de uma viagem a Belo Horizonte, quando comprou uma câmera fotográfica Kodak, que guardou até sua morte, ocorrida em 2013, aos 93 anos de idade. Com ela, José Avelino registrou importantes momentos do crescimento do povoado do Calado e da nascente Coronel Fabriciano.Em passeios a Itabira, registrou cenas urbanas da cidade, como uma escalada em 1938, junto com um grupo de amigos, ao topo do Pico Cauê, ainda intacto.

O maior acervo fotográfico de José Avelino, no entanto, refere-se aos ciclos de desenvolvimento de Coronel Fabriciano a partir dos anos 1930.Previdente, ele reproduziu cópias da maior parte de suas fotos, que uma a uma contam a história da cidade. O fotógrafo amador colheu cenas urbanas, como procissões, populares no dia a dia e trabalhadores nas construções; casarios e ruas antigas.Também fotografou moças da sociedadeem poses descontraídas nas imensas áreas públicas que existiam na época, como o pátio da estação ferroviária.

Kodak Brownie

Gilson Lana troxe em sua mala uma Kodak Brownie

 

Outra fotografia incônica de Gilson Lana, uma canoa em atividade nos primórdios do Calado (Coronel Fabriciano)

 

À direita, Gilson Lana com o amigo na Pedro Messina, na atual avenida Nolasco, em Coronel Fabriciano

O pioneiro José Avelino produziu um dos maiores acervo particular de fotos de Coronel Fabriciano. O mesmo se pode dizer de Gilson Lana, que por aqui chegou em 1942 para trabalhar nos serviços administrativos do escritório regional da Belgo Mineira. Vindo de Ponte Nova, ele já trouxe uma Kodak Brownie, com a qual fotografou a construção da igreja matriz de São Sebastião e do Colégio Angélica, entre outros imóveis tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, como o Salão Paroquial e o antigo Grupo Escolar Professor Pedro Calmon, que fica defronte à sua residência.

O funcionário da Belgo Mineira é autor de uma das mais remotas foto da ex Casa de Campo da Belgo Mineira, hoje Clube Casa de Campo. Registrada no final da década de 40, a imagem é bastante simbólica. Mostra os belos jardins da residência que hospedava os diretores e convidados da empresa de João Monlevade. Em segundo plano está a área onde hoje se encontram o Colégio Angélica e a Catedral de São Sebastião, mas naquela época com raríssimas casas.

Gilson Lana também fotografou cenas urbanas do antigo povoado antes de tornar-se cidade. Através de suas lentes ele registrou passeios de bicicleta, caçadas, pescarias, jovens da sociedade e amigos em excursões a lagoas da região e ao rio Piracicaba, quando esse possuía praias de areia limpa e reluzente–e, enormes canoas. As fotos eram reveladas e copiadas por Gilson Lana num laboratório instalado em sua casa.

Curiosamente, depois de deixar perpetuado em papel algumas das mais importantes imagens de Coronel Fabriciano, há algum tempo Gilson Lana emprestou sua velha Kodak Brownie a um amigo e nunca mais fotografou.

Lentes do Massacre de Ipatinga

Na manhã de 7 de outubro de 1963, cerca de sete mil operários da Usiminas e de empreiteiras que trabalhavam na construção da siderúrgica concentraram-se defronte aos portões de entrada da usina em protesto contra os maus-tratos que vinham sofrendo por parte da polícia militar e de vigilantes da empresa. Em posição de ataque estavam 19 policiais armados de fuzis, revólveres e de uma metralhadora montada na carroceria de um caminhão. O que se seguiu ficou imortalizado como o ‘Massacre de Ipatinga’. Oficialmente, sete pessoas morreram, número que ainda hoje causa polêmica e nunca foi esclarecido.

Na lista de mortos está o mestre de montagem de estruturas metálicas da Fichet, José Isabel do Nascimento, fotógrafo amador que registrou várias fases da construção da Usiminas e naquele fatídico dia portava duas máquinas fotográficas, uma delas a alemã Rolleicord, com a qual fotografou o início da movimentação, uma metralhadora instalada num tripé e um soldado com um fuzil em cima de um caminhão antes do início do tiroteio. Na verdade, José Isabel do Nascimento teve tempo de bater um filme inteiro, tirá-lo da máquina e quando ia fazer a primeira foto do novo filme foi atingido na parte superior do abdômen por um tiro de fuzil, próximo onde é hoje o Shopping do Vale.

 

Auto retrato de José Isabel do Nascimento

 

José Isabel fotografou momentos da construção da Usiminas

 

A famosa fotografia no dia do conhecido como “Massacre de Ipatinga”, registrado pelas lentes de José Isabel, ferido mortalmente no fatídico conflito

Segundo o advogado Rossi do Nascimento, um dos cinco filhos de José Nascimento, e que na época do episódio tinha apenas cinco anos de idade, não foi uma bala perdida que matou seu pai e, inclusive, o fato foi testemunhado. Após o disparo, o fotógrafo amador, que certamente foi atingido por sua ousadia em registrar as cenas do massacre, colocou o filme no bolso ao ser levado para o extinto Hospital Santa Terezinha, que ficava no Centro de Ipatinga, onde morreu dez dias depois, aos 32 anos de idade. Mas suas inéditas fotos do violento episódio rodaram o mundo e foram publicadas nas revistas ‘O Cruzeiro’ e ‘Fatos & Fotos’, duas das maiores publicações nacionais na época.

Nascido em São Domingos do Prata, em 1931, José Isabel do Nascimento era um entusiasmado fotógrafo amador, tendo inclusive um laboratório em sua própria casa, na Rua 13 de Maio, em Coronel Fabriciano, onde ainda hoje reside sua esposa, Geralda Aguiar do Nascimento, que tinha 25 anos e estava grávida de sete meses da filha Luciane Mara, quando seu marido foi assassinado. Além de registrar a construção da Usiminas, José Nascimento fotografou casamentos, aniversários e pessoas amigas. É também autor de várias fotos de ruas, casas e de vistas panorâmicas da cidade de Coronel Fabriciano nos anos 1960. Não vendia nenhuma.

Após sua morte, a família não recebeu nenhuma ajuda financeira e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas teve que vender o laboratório fotográfico e a câmera Rolleicord foi enviada para o Rio de Janeiro para conserto e nunca mais foi vista. Somente em 2004 foi que o governo federal pagou uma indenização de R$ 100 mil à viúva Geralda Aguiar do Nascimento. Seu esposo foi enterrado no antigo cemitério de Coronel Fabriciano, onde é hoje a Praça da Bíblia, no final da Avenida Magalhães Pinto, curiosamente, o governador que deu a ordem para o ataque da polícia militar. Em 2011, José Isabel do Nascimento virou nome de rua no bairro Novo Aarão Reis, em Belo Horizonte.

Lambe lambe da Pedro Nolasco

Vindo de Bom Jesus do Galho para Coronel Fabriciano, com objetivo de estudar suas filhas no Colégio Angélica, o alfaiate e fotógrafo Epaminondas Paiva, popularmente conhecido como Nondas, chegou à cidade em 1960, período que Coronel Fabriciano vivenciava uma efervescência econômica devido as siderúrgicas.

Epaminondas Paiva – Nondas e sua câmera ambulante

 

Caminhão frete de Horácio

Morando na Rua Duque de Caxias, onde montou seu laboratório Preto e Branco, Nondas de segunda a sábado trabalhava com sua câmera na Rua Pedro Nolasco, como lambe-lambe, em frente a estação ferroviária. Em 1995, com 75 anos, Nondas deixa um valioso acervo histórico fotográfico sobre Coronel Fabriciano.

João fotógrafo

João Anastácio, João Cabeludo, João das Botas, Papai Noel, João Fotógrafo etc. Em suas diversas facetas, o pioneiro deixou como legado um rico acervo histórico fotográfico do atual Vale do Aço e recordações marcantes.

Vindo de Joanésia, para morar em Acesita – nome da siderúrgica que sobrepunha ao nome do próprio município Timóteo – João Anastácio de Almeida, filho do tropeiro Manoel Leonel de Oliveira e da parteira Rosa Pereira de Almeida, chegou à região ainda adolescente, aos 10 anos de idade. Morando com uma prima, João Anastácio trabalhou como marmiteiro, isto é, entregador de marmita na portaria da siderúrgica. Neste período, aprendeu a ler e escrever com um espanhol, utilizando o próprio chão como caderno. Aos 19 anos, muda-se para São Paulo, onde é atraído pelos ringues da luta de box. Na capital paulista, além do esporte, desperta nele o interesse pela fotografia, quando adquire uma câmera Yashica e aprende o ofício com um lambe-lambe da capital paulista. Além de fotografar, João Anastácio aprendeu também a arte de colorizar fotografias em preto e branco. Ao levar um direto, que lhe quebrou o nariz, o sonho de lutador esvaiu-se, voltando então para Minas, indo morar no então Distrito de Melo Viana, em Coronel Fabriciano.

João Anastácio

Ao retornar de São Paulo, João Anastácio comprou uma oficina de bicicletas em Melo Viana e prestava serviços diversos como eletricista, bombeiro hidráulico e mecânico, atuando em consertos de máquinas de costuras e outros equipamentos elétricos. Nas horas de folga, João Anastácio, com sua Yashica praticava a fotografia de forma amadora. Com o tempo, ele transformou-se num exímio fotógrafo, fazendo de seu hobby mais uma atividade profissional entre tantas outras. Percorrendo a região de bicicleta com sua câmera, ele ficou conhecido como João Fotógrafo, fazendo milhares de registros fotográficos 9×12 e 3×4 e os famosos monóculos. Na época, apenas ele, Anair e o Foto Washington atuava em Melo Viana. Atento aos acontecimentos, sua Yashica registrou vários acidentes na região, além de trabalhadores na construção da Usiminas e diversos outros fragmentos históricos.

Construção do viaduto do trevo de Coronel Fabriciano, registrado por João Anastácio

 

ônibus que fazia a linha Melo Viana – Centro, de Coronel Fabriciano

Cabelos longos

Devido seu gosto por cabelos longos, numa época de forte intolerância e preconceito às diferenças dos padrões preconizados, João Anastácio conviveu com algumas restrições, dentre elas, o seu casamento aos 33 anos, em 1968, com Maria das Graças, que foi realizado em Acesita, porque o padre do distrito recusara casá-lo, devido seus longos cabelos. Sua preferência pelos cabelos longos, os quais eram lavados cuidadosamente com cerveja, foi responsável pela alcunha João Cabeludo. Prevendo ser importunado por seu estilo próprio, João Anastácio carregava consigo uma Carteira de Boa Conduta, fornecida pela polícia militar. No casamento, João Anastácio teve dois filhos: Cleidilane Almeida Andrade e Rômulo Eufrásio de Andrade.

Outra particularidade de João Anastácio, é que ele gostava dos conhecimentos exotéricos e praticava hipnotismo entre os amigos. Mal vista pela sociedade na época, que associava práticas hipnóticas e o exoterismo à bruxaria ou magia negra, João Anastácio foi praticamente alijado, vivenciando uma relativa decadência social.

Ainda na construção da Usiminas, João Anastácio trabalhou como montador, onde registrou diversas imagens da grande obra. Utilizando sempre uma bota de canos longos, o então operário da siderúrgica ficou conhecido como João das Botas. Ao se sentir mal tratado pelo chefe, João Anastácio abandonou o emprego, voltando às atividades de profissional autônomo em Coronel Fabriciano. Nesse período, João Anastácio ingressa na prefeitura de Coronel Fabriciano, onde aprendeu a operar máquinas.

Outro hábito que marcou a vida de João Anastácio por onde andava, foi levar consigo uma cobra jiboia enrolada no pescoço, comprada de um motorista de caminhão. A espécie que fora trazida do Pantanal dentro da caixa de ferramenta seria sacrificada. João Anastácio a comprou no intuito de preserva-la, tratando-a a seguir como animal de estimação.

Sua filha Cleidiane, apontou que João Anastácio era uma espécie de “faz tudo”, uma pessoa solidária, que sentia prazer em ajudar as pessoas. Disse ainda que centenas de crianças na região nasceram das mãos de sua avó, Rosa Pereira. Na época, a sede do município, Coronel Fabriciano, era vista como morada dos ricos e Melo Viana, dos trabalhadores. No distrito, o comércio era forte, além de contar com cinema e clube, disse.

Com suas barbas brancas e longa, João Anastácio se vestia de Papai-Noel para as principais lojas comerciais de Coronel Fabriciano. Em agosto de 2016, João Anastácio faleceu aos 79 anos.

Os lambe-lambe da praça 1 de Maio chegaram nos anos 1950

Os primórdios da fotrografia em Ipatinga contou com os lambe lambes

Em Ipatinga, a praça do Centro (atual 1º de Maio) e a rua do Comércio (hoje 28 de Abril) foram os locais onde os primeiros fotógrafos ambulantes instalaram seus pontos no final dos anos 1950. Todos eles oriundos de outras cidades e outros estados foram atraídos pelo início das obras de implantação da Usiminas.

Como em Timóteo, a demanda principal, para não dizer a única, era a de fotos 3×4, preto e branco, é claro, para as carteiras de trabalho e outros documentos exigidos aos trabalhadores contratados para a construção da usina siderúrgica. Alguns dos pioneiros foram Gêneses de Souza, SeuOnofre, Olavo Nunes, Pedro Corrêa, Geraldo Alves Chalon,Simeão Francisco e Geraldo Burrão.

Na década de 70 os fotógrafos lambe-lambe de Ipatinga se concentraram apenas na praça 1º de Maio. No local trabalhavam os novatos Manoel Retratista, Raimundinho Rodrigues e José Barbosa dos Reis, atualmente funcionário da prefeitura de Ipatinga.

Nascido em Iapu, em 1959, José Barbosa dos Reis começou trabalhando como ajudante de fotógrafo no final de 1973, na Praça 1º de Maio, para Olavo Nunes da Silva, que havia chegado de Rio Piracicaba e ocupava a barraca de número 4. Seus colegas de trabalho eram Geraldo Pernambucano, Pedro Correia, Gêneses de Souza, Simeão Francisco e Onofre Retratista (que trabalhava na praça José Julio da Costa).

Pioneiros estabelecidos

Nos anos80 chegaram Carlos Corrêa e Pedro Lourenço, que ainda hoje continuam no local. Os irmãos da família Vítor, Jonas, Sérgio e Josias, também estão na praça desde aquela época. Jessé Martins, oriundo de uma família de fotógrafos de Conselheiro Pena e Caratinga, ele chegou para Ipatinga em 1975. Em seu laboratório no GM Fotos, no final dos anos 80 revelou e copiou filmes para a sucursal ipatinguensedo jornal “Diário do Rio Doce”,de Governador Valadares.

Fotógrafos pioneiros estabelecidos hoje com loja ou estúdio: Bady Ali Pechir (Foto Bady), Vicente (Foto Noite e Dia), Neuza e Nilton (Foto Amós), José Fernandes (Foto Brasil), Agnelo Nicolau (Foto Guarani), Waldívio de Barros (Foto Horto), Ananias (Foto Palace), José Alves (Foto Líder), JosafáNunes da Silva (Foto Center Color) e Hélio Fonseca, com estabelecimento no Bom Jardim.

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