Em 1973, Brasil e Japão consolida o Médio Rio Doce como grande produtor de celulose
Planta industrial em Belo Oriente
Em 13 de setembro de 1973, um empreendimento binacional, Brasil e Japão, é implantado no município de Belo Oriente (MG), no Médio Rio Doce, para produzir celulose a partir de eucalipto. Formada da união da Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale) Japan Brazil Paper and Pulp Resources Development CO (JBP), a empresa denominada Celulose Nipo-Brasileira S/A – Cenibra, contava com capacidade inicial de produzir 750 toneladas de celulose branqueada por dia.
Celebrando 48 anos, com uma capacidade de fabricação de 1.200.000 toneladas/ano, a empresa conta atualmente com três regionais de manejo florestal no estado de Minas Gerais (Guanhães, Nova Era e Rio Doce); um terminal portuário especializado (Portocel), em Barra do Riacho (ES), com participação acionária de 49%; e um escritório corporativo e comercial em Belo Horizonte (MG).
Nas comemorações do aniversário, a Cenibra ofereceu um almoço aos seus funcionários
A Cenibra atualmente maneja uma área total de 254.070,53 hectares em 54 municípios, sendo 131.092,57 hectares de plantio comercial (eucalipto), 105.730,95 hectares de Área de Preservação Permanente, Reserva Legal e Vegetação Nativa e 17.247,01 hectares destinados à infraestrutura e outros.
RPPN Fazenda Macedônia, local de reintrodução de aves sob risco de extinção
Além do Instituto Cenibra, entidade social que prioriza o desenvolvimento integrado dos municípios, a Cenibra conta também com uma grande área de vegetação nativa, onde destaca-se a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Macedônia. Localizada à margem direita do Rio Doce, no município de Ipaba (MG), a Fazenda é um dos principais remanescentes de Mata Atlântica no estado e abriga o pioneiro Projeto de Reintrodução de Aves Silvestres Ameaçadas de Extinção, o Projeto Mutum.
