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O historiador acadêmico e a fotografia surgiram no século XIX

O historiador e a fotografia não necessariamente dependem um do outro para desvendar os mistérios do passado e trazer para o presente os conflitos, as vitórias ou as observações que a historiografia nos permite, mas, sem dúvida que a fotografia tem sua importância imensurável para o historiador compreender sua época.

No final do século XIX, o historiador tornou-se uma ocupação profissional, isto é, aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina, porém, um indivíduo que estuda e escreve sobre a história, pode ser reconhecido como uma autoridade no assunto.

No mesmo século, a primeira fotografia surgia das mãos do francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível,, chamdo de Betume da Judeia. Nièpce chamou o processo de heliografia, gravura com a luz do Sol. A partir de então, o historiador e a fotografia selaram suas mútuas relevâncias na contribuição dos estudos históricos.

Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1826.

Os estudos históricos dividem-se em fases distintas:

História Narrativa – quando o narrador apresenta apenas o fato ou a ocorrência, sem se preocupar com a própria veracidade, com as causas que levaram a ocorrência ou as consequência do mesmo.

História Pragmática – Quando o narrador se preocupa em corrigir o seu tempo por meio dos erros do passado.

História Científica – Neste contexto, o narrador se preocupa com a análise crítica das causas e das consequências dos fatos, considerando o tempo e o espaço. Concepção definida a partir da Revolução Francesa de 1789. A partir de então, o Positivismo Histórico é confrontado pelos historiadores.

História dos Annales (Escola dos Annales) – Em 1929 os historiadores franceses, Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram uma revista de estudos, onde rompiam com o culto aos heróis, isto é, as narrativas que atribuíam aos homens ilustres o protagonismo histórico. Para eles, a arte, o cotidiano, a psicologia social, o dia a dia das pessoas eram elementos fundamentais para compreender as transformações empreendidas pela humanidade, surgindo ainda a Nova História Crítica e a Nova História.

Estudos históricos, onde a história oral, memória e documentação se complementam no aprofundamento e interpretação do passado e concomitantemente do presente, a fotografia documento tem seu papel determinante na compreensão dos eventos, quando desde, apenas a imagem retrata o fato histórico.

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