O Parque Industrial Vale do Aço disponibiliza terrenos com total infraestrutura
Nesta sexta-feira, 17/03, aconteceu em Coronel Fabriciano, no Clube Casa de Campo, o lançamento oficial do Parque Industrial Vale do Aço: novo vetor de desenvolvimento do município, também conhecido como Distrito Industrial 2. Em fase avançada de implantação, o empreendimento tem apoio da Prefeitura dada a importância estratégica para atração de novos investimentos, geração de emprego e renda e alavancar a economia local.
O Parque Industrial Vale do Aço é um dos maiores empreendimentos de negócios do Leste de Minas Gerais. O loteamento foi aprovado pela Prefeitura de Coronel Fabriciano com anuência da Agência Metropolitana do Vale do Aço e já possui licenças ambientais aprovadas pelo CODEMA. No momento, são realizadas obras de pavimentação das vias e infraestrutura.
Na primeira etapa, são aproximadamente 101 lotes modulares com infraestrutura para abrigar empresas de médio e grande porte. Entre os diferenciais do Parque Industrial de Fabriciano estão ramal de gás, linha de transmissão de energia e lotes modulares e localização privilegiada: na divisa de Fabriciano e Timóteo, às margens da BR 381 e linha férrea Vitória-Minas, próximo às grandes siderúrgicas (Usiminas e Aperam).
O Prefeito de Coronel Fabriciano e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Dr. Marcos Vinicius, destaca o papel do gestor público em criar estratégias, instrumentos legais e formas de incentivo para apoiar e fomentar a economia.
“A geração de emprego e renda, de forma consistente e sustentável em médio e longo prazo é prioridade do nosso governo. E temos interesse em criar um ambiente favorável, dentro da legalidade, em apoiar quem deseja investir em nossa cidade. O Parque Industrial é um projeto moderno, sólido e construído por meio de uma parceria entre poder público e iniciativa privada, com apoio de entidades, em benefício de Fabriciano e região”, pontua.
Incentivos fiscais e infraestrutura
No atual cenário econômico e social, os distritos industriais (Parque Industrial) são estratégias favoráveis em minimizar os custos de produção proporcionando vantagens competitivas às empresas, no que tange aos processos de trabalho e na especialização de determinados segmentos empresariais exatamente pela aglomeração de empresas.
De acordo com o Plano Diretor Municipal, a este tipo de loteamento é dado o nome Zonas de Interesse Econômico (ZIE) e, por lei, o município fica autorizado a conceder incentivos fiscais com fins empresariais com objetivo de promover a atração de investimentos produtivos geradores de emprego, renda e receitas tributárias municipais.
O projeto está em fase final de elaboração e estudos. Mas em linhas gerais, estão previstos isenção no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e no Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Os critérios e período de isenção dos impostos ainda estão em definição e levarão em consideração a capacidade de geração de empregos, nível de investimento e faturamento – ou seja, os benefícios para a cidade.
O município também busca novos incentivos fiscais junto ao Estado para atração de empresas para o Parque Industrial em Coronel Fabriciano, além de contar com um convênio FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais) que vai acompanhar os planos de negócios e investimentos das empresas
Parceria Público-Privada
Na primeira etapa estarão a venda 101 lotes com tamanhos entre 1.000 e 5.000 m² (metros quadrados), já com registro em cartório. O Parque Industrial Vale do Aço é um empreendimento do grupo JKS, formado por investidores de Coronel Fabriciano e Vale do Aço.
O secretário de Governança de Planejamento, Meio Ambiente e Habitação, Douglas Prado, explica que toda a parte de infraestrutura é de responsabilidade da empresa loteadora, e terá um prazo de 2 anos (até 2025) para concluir os serviços de drenagem, pavimentação, iluminação e outros – já em andamento.
“Como forma de incentivo, a Prefeitura emitiu uma circular permitindo empresas que adquirem um lote já iniciam de imediato a construção de suas instalações, não sendo necessário esperar a entrega do loteamento finalizado para então iniciar a fase de instalação das empresas e, consequentemente, acelerando a geração de emprego e renda para a cidade”, explica.