Apesar dos desafios em relação ao mercado externo, Chara acredita que a siderúrgica está preparada para competir
O presidente da Usiminas, Marcelo Chara, afirmou em entrevista coletiva à imprensa ontem (19/12), que a empresa encerra o ano de 2024 em clima de confraternização.
Segundo o CEO da siderúrgica, a empresa comemora os resultados positivos nas diversas frentes de investimentos realizados na planta de Ipatinga. Chara destacou a reforma do Alto-forno 3; a reforma da coqueria em andamento, a nova planta da PCI; investimentos robustos nos setores de Meio Ambiente e na área social.
Meio Ambiente
Na área ambiental, Chara destacou a Parada da Coqueria 3; Ajustes na operação dos convertedores para minimizar emissões; Construção de um canal de drenagem de água para o sistema de tratamento; Sistema de predição de emissão de partículas na Sinter e Convertedores; Rebalanceamento e renovação do sistema de eliminação de pó do Alto Forno e Hot Repair da Coqueria 2; Substituição dos lavadores de gás; Refino primário – Revamp dos sistemas OG; Cobertura nas pilhas de carvão (em teste) e utilização de IA no controle de emissões fugitivas, totalizando mais de 360 milhões em 2024.
Marcelo Chara salientou que em 2024, a Usiminas foi responsável pela geração de mais de 17 mil empregos diretos e indiretos, adquirindo na região cerca de 1,4 bilhão em serviços, equipamentos e materiais. Em relação aos impostos ISS, o município arrecadou R$ 53 milhões oriundos das operações da siderúrgica.
Na área social, a siderúrgica direcionou cerca de R$ 8,7 milhões em 41 projetos aprovados pela Lei de Incentivo, alcançando cerca de 360 mil pessoas nos seguimentos culturais, esportes. Por meio do programa de visitas na usina, 560 visitantes conheceram internamente a Usina de Ipatinga.
Apesar dos bons resultados apontados em 2024, Chara destacou grandes desafios para 2025, em razão de efeitos externos, dentre eles, o aumento das importações de produtos chineses com preços possivelmente subsidiados e queda no mercado automobilístico europeu.
Na área interna, o CEO da Usiminas apontou o aumento dos juros e a instabilidade do câmbio como possíveis efeitos de desaceleração da economia.