Feam declara extinta a última estrutura de disposição de rejeitos construída a montante na empresa
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) oficializou a descaracterização da última estrutura de disposição de rejeitos construída a montante na Mineração Usiminas: a Barragem Central. O certificado foi emitido nesta terça-feira, 17 de maio, após vistoria de representantes do órgão ambiental, realizada na última segunda-feira, 16.
A visita da Feam foi o último passo para a Barragem Central ser declarada extinta. Ainda em março, a Agência Nacional de Mineração (ANM) retirou a estrutura de seu cadastro após vistoriar a área onde ela ficava e conhecer as obras realizadas pela companhia com o objetivo de descaracterizá-la. Anteriormente, em 2021, a empresa descaracterizou a Barragem Somisa, que também foi construída pelo método a montante.
O processo para descaracterizar a Barragem Central foi iniciado em 2014, quando a Mineração Usiminas começou a lavra dos materiais depositados na estrutura, com reaproveitamento a partir do beneficiamento na Instalação de Tratamento de Minério (ITM) Flotação. Entre 2021 e 2022 foram realizadas as obras de descomissionamento/descaracterização e revegetação do local.
“Esse é um momento importante para nós, pois atuamos continuamente para tornar as operações cada vez mais seguras e sustentáveis. Estamos muito orgulhos com o resultado desse trabalho, possibilitado pelo comprometimento e dedicação de nossos times”, afirma o diretor-presidente da Mineração Usiminas, Carlos Rezzonico.
Dry Stacking
Com a conclusão da descaracterização das barragens, a Mineração Usiminas cumpre mais uma das suas metas ESG (Ambiental, Social e Governança). Outro compromisso firmado, o encerramento do uso das estruturas convencionais para disposição de rejeitos, foi cumprido com a inauguração da planta de filtragem, o Dry Stacking, e a desativação da Barragem Samambaia, em dezembro de 2021.
“As obras foram executadas de forma inovadora, dentro dos mais rigorosos padrões técnicos. A revegetação, e, processo avançado, permitirá à área voltar à forma original, ou seja, será reintegrada à natureza como era antes”, ressalta Carlos Rezzonico. No local, já foram plantadas 12 mil mudas de espécies nativas e o trabalho continua com o monitoramento do crescimento das mesmas.