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José Augusto de Moraes lança mais uma obra histórica sobre a primeira estação ferroviária de Ipatinga

Viajar pelo passado, não pelas janelas de um trem tracionado por uma maria-fumaça, mas pelas páginas de um rico documentário histórico, certamente que as emoções sentidas levarão o leitor a vivenciar toda a aventura desbravadora de intrépidos trabalhadores na abertura da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Essa é a sensação que o livro “Pedra Mole, Um século do História”, lançado pelo escritor José Augusto Morais no 13º Salão do Livro, realizado no Centro Cultural Usiminas, proporciona ao leitor.

Com o amigo, o jornalista Francisco Neto, José Augusto autografa seu livro no 13º Salão do Livro

José Augusto conta minuciosamente um pouco sobre o importante capítulo da história da formação de Ipatinga, que poucos conhecem. Trata-se da primeira estação ferroviária construída no território que viria a ser o município de Ipatinga anos depois. A estação, localizada nas proximidades da confluência do Rio Piracicaba com o Doce, em 1922, quando a região não passava de uma inóspita mata, infestada do mosquito transmissor da malária, é um dos mais relevantes marcos da história do atual Vale do Aço. Com o nome de Ipatinga, nome este, que segundo uma das versões, originou-se da junção dos nomes Ipanema e Caratinga pelo então construtor da ferrovia, o engenheiro Pedro da Cunha Nolasco, foi a primeira estação do traçado que seguiria pelas margens do Rio Piracicaba. Este que deixaria as margens do Rio Doce, seguiria até a cidade de Itabira. Outra versão sobre o nome de Ipatinga, diz que o nome é de origem tupi, que significa Pouso de Água Limpa.

O livro “Pedra Mole, Um Século de História” pode ser encontrado em algumas livrarias de Ipatinga

 

Em suas páginas ricamente ilustradas, o leitor vivenciará a épica jornada da construção da Vitória a Minas

José Augusto, que chegou a Ipatinga em 1963 com seus pais, vindo da cidade de Teixeiras, na Zona da Mata, é um conhecedor profundo da região. O escritor publicou uma série de livros voltados à história de Ipatinga. São eles: “Ipatinga 40 anos – A história de uma cidade que se confunde com a construção de uma empresa siderúrgica”, lançado em 2004. Em seguida, em 2006, lançou “Ipatinga 42 anos” e em 2009, lançou a coletânea “Ipatinga – Cidade Jardim”, que foi adotado pela prefeitura em todas as escolas do município. Em 2012, organizou o livro “Usiminas 50 anos”, porém não publicado por falta de patrocínio. Em 2013, José Augusto organizou o livro biográfico “Walter de Lima Salles, a trajetória de um pioneiro” e em 2016, organizou o livro “Personagens da História de Ipatinga”.

O livro “Pedra Mole – Um século de história”, começa com um breve resumo da história de Ipatinga, quando o território do Médio Rio Doce ainda era dominado pelos temidos índios botocudos. Deste passado remoto, José Augusto da um salto até o início do século XX, quando em 1903, inicia-se a construção da Estrada de Ferro Vitória a Diamantina. Pelos trilhos da jovem ferrovia, José Augusto chega a Ipatinga, onde, como testemunha ocular de pelo menos a metade dessa laboriosa história, registra o tempo que a estação permaneceu abandonada no meio do mato até sua total restauração pela Usiminas, tornando-se um dos mais importantes atrativos turísticos da cidade.

Em meio a uma floresta à margem da confluência dos rios Doce e Piracicaba, a Estação Pedra Mole recebe visitantes de quarta a sábado.

Com 96 páginas, o livro termina com a história política de Ipatinga.

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