Embarque nessa aventura cheia de surpresas e delícias gastronômicas, no dia 8 de março
Fotos: Elvira Nascimento
História, comida típica, vivência rural e muitas surpresas aguardam por você e toda a sua família e amigos, bem pertinho, no Vale do Aço
Se você e sua família querem vivenciar a tranquilidade e a cordialidade do meio rural e sua deliciosa gastronomia, contemplar uma história fascinante que preserva atividades artesanais e culturas ancestrais e conhecer o maior projeto de reintrodução de aves silvestres sob risco de extinção no país, em apenas um dia, a Rota do Mutum leva você a essa inesquecível aventura.
Lagoa Central e Matriz Nossa Senhora da Penha
Bem pertinho do Vale do Aço, na pequena cidade de Ipaba, onde se contempla a beleza da Lagoa Central, a maior lagoa urbana do Leste mineiro, a Rota do Mutum leva seus passageiros a uma experiência única pelos recantos desta cidade, que tem o nome indígena, que significa “muita água”.
Você será surpreendido no primeiro contato com a bela orla da lagoa urbana de Ipaba
Urbanizada, a orla da lagoa é local de contemplar o belo paisagismo natural
O roteiro, cuidadosamente preparado, para proporcionar ao viajante o que de mais interessante o interior de Minas tem a oferecer, começa na Praça José Lanzilotti e segue até a orla da bucólica lagoa Central, passando pelo símbolo maior da religiosidade da cidade, a igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha
Do amplo templo religioso, por uma estrada rural bem cuidada e densamente arborizada, chega-se uma das mais importantes unidades de conservação do Médio Rio Doce, a Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Macedônia, pertencente a Cenibra Celulose.
Por uma bucólica e arborizada estrada rural, chega-se à Fazenda Macedônia da Cenibra
Fazenda Macedônia
Na Fazenda Macedônia, onde se realiza o “Projeto Mutum”, um dos mais importantes projetos de reintrodução de aves silvestres sob risco de extinção no país, o visitante é impactado pela historicidade do lugar, pela exuberância da Mata Atlântica preservada e pelos deliciosos Quitutes da Bel, sempre presentes no farto café da manhã, servido na Rota do Mutum, no ambiente natural e acolhedor da Fazenda Macedônia.
Na sede da Fazenda Macedônia, o visitante é recebido com um delicioso café colonial, produzidos com carinho pelo “Quitutes da Bel”
A arte do fazer artesanal dos Quitutes da Bel
A fim de resgatar valores e tradições, receitas antigas de família e usando produtos regionais, o trabalho da Bel apresenta aquele apelo emocional, que caracteriza a culinária mineira, garantindo maior valorização e aceitação do consumidor, que se identifica com os produtos fabricados manualmente por ela. Caracterizada por uma produção em menor escala e pela presença de ingredientes simples, mais naturais e com qualidade, a comida artesanal possui também um cuidado e uma dedicação em todos os processos de preparo do alimento, o que remete à alimentação preparada em casa pela família da gente.
Os “Quitutes da Bel” dão as boas vindas com os deliciosos Bolos, biscoitos, pães caseiros e sucos naturais
Fazenda Macedônia, Mutum-do-sudeste e trilha ecológica
Na Fazenda Macedônia, além de contemplar a beleza do Mutum-do-sudeste e da Jacutinga soltos pela propriedade ou nos viveiros, os visitantes se encantarão com a grandiosidade das árvores existentes nos arredores da fazenda, que incluem o destacado jequitibá-rosa de 50 metros e idade estimada de 600 anos, a maior árvore já registrada no Sudeste brasileiro e a terceira maior da Mata Atlântica. Com uma copa de 700 m², essa gigante simboliza a resistência do bioma e destaca a importância da preservação ambiental. Após apresentar o Projeto Mutum, a Cenibra proporciona aos visitantes um contato único com a natureza, por meio de uma caminhada pela Trilha Fazenda Macedônia.
O garboso mutum-do-sudeste garante a reprodução de sua espécie na natureza e nos viveiros da Fazenda Macedônia
Para completar o passeio na Fazenda Macedônia, a Rota do Mutum reserva uma animada caminhada pela Trilha Fazenda Macedônia
Restaurante e Pousada Maria Emília: história, comida típica e cachaça artesanal
Após conhecer os projetos desenvolvidos pela Cenibra na Fazenda Macedônia, é hora de saborear a mais tradicional culinária mineira no Restaurante da Pousada Maria Emília. Feita com afeto e ingredientes simples, de sabores e cores marcantes, a farta comida tipicamente mineira, feita pelas mãos da D. Sarita, é servida em fogão a lenha e, juntamente com as sobremesas, nos remetem aos deliciosos sabores de nossa infância, mantendo a gastronomia como um patrimônio cultural de grande valor para Minas Gerais.
O belo casarão da Pousada Maria Emília, remete ao glamour do século passado
O delicioso frango caipira complementa os diversos assados e cozidos no fogão a lenha
O calor da comida é mantido pelo fogo aceso ininterruptamente
As sobremesas caseiras feitas com frutas do quintal
Os pães-de-queijo e biscoito de polvilho da Pousada Maria Emília
Louças e porcelanas do século XIX
Após o almoço, a visita ao casarão bicentenário é uma atração à parte reconhecida por todos que valorizam a ancestralidade. As pratarias, cobres, porcelanas, enfeites, talheres e louças remontam ao século XIX e cada cômodo guarda peças da família que vieram de três diferentes países: Itália, Portugal e Turquia.
Mobílias, pratarias e porcelanas remontam o século XIX
Cachaça Primavera e licor de cravo e canela
Uma das atrações especiais da Pousada Maria Emília é visitar o antigo alambique de cobre, que produz uma das mais apreciadas cachaças da região, a Cachaça Primavera. Para alcançar a qualidade máxima da bebida, sua produção é envelhecida em tonéis de carvalho. O licor de cravo & canela é também outra especiaria produzida na cachaçaria e muito apreciado pelos visitantes, como relata o senhor Divino.
A Pousada Maria Emília, preserva um alambique em atividade há mais de um século
Se você prefere curtir o som e a brisa de uma cachoeira, a Pousada Maria Emília abriga uma bela queda d´água bem próxima à sede do empreendimento. No lado oposto, a pousada abriga também um amplo lago com espécies nobres de peixes para pesca.
A refrescante cachoeira, a poucos metros da Pousada
Palmitos Doce Vida
Surpresa é o que não falta na Rota do Mutum. Após o almoço, a próxima parada é na comunidade de Vale Verde, onde são plantadas as palmeiras do palmito pupunha que dá origem à marca DoceVida. Foi conquistando o paladar e os corações de amigos, vizinhos e familiares que o palmito DoceVida passou de hobby à negócio de família. Nesta atividade familiar, os visitantes serão recebidos, gentilmente, pelos pais, João França e Selma, e pelos irmãos Márcia e Cassimiro, e conhecerão a história da família, de onde vem, como se colhe, processa e embala o palmito, para seguir para o mercado.
Os irmãos Márcia e Cassimiro cultivam e processam o nobre palmito pupunha
Mel Vale Verde
No embalo de contato com coisas da terra, no mesmo local do Palmito Doce Vida, o visitante poderá conhecer, degustar e adquirir o puríssimo mel de abelha, doces e especiarias do Vale Verde Apiário. O visitante degustará o mel diretamente do favo, extraído de floradas silvestres de época, pelo Junio e sua esposa Pâmela, assegurando uma produção mais saudável e perfeita para uso no dia a dia.
No Apiário Vale Verde, até o pequeno Bernardo Franco contribui com a produção do saudável alimento
Toca dos Bichos
A última parada é, sem qualquer dúvida, num dos mais interessantes espaços de lazer de Ipaba, a Toca dos Bichos, de propriedade do Dantas e da Rosely. No local, onde qualquer pessoa vivencia uma surpreendente euforia diante dos simpáticos e dóceis emus australianos, a segunda maior ave do mundo, pode-se também brincar com as araras vermelhas, admirar os pavões ou pescar nos tanques repletos de tilápias. É também na Toca dos Bichos que será servido o lanche, com os quitutes preparados pela Bel, já com gostinho de happy hour.
Os simpáticos e dóceis Emus australianos, encantarão crianças e adultos na Toca dos bichos
Admirar as alegres araras-vermelhas é uma diversão à parte na Toca dos Bichos
Assim, a aventura vai chegando ao fim, na certeza de que a Rota do Mutum proporcionou uma das mais surpreendentes experiências turísticas para toda a família, no hospitaleiro entorno do Vale do Aço.
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A saída de Timóteo será às 6h30, passando por Coronel Fabriciano e Ipatinga e retornando às 18h.
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