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Um dos pontos altos da celebração do aniversário do Perd, a Romaria Ecológica Nossa Senhora da Saúde, acontecerá neste sábado, dia 13/07

A primeira unidade de conservação criada em Minas Gerais, o Parque Estadual do Rio Doce, comemora seus 80 anos com uma extensa programação, dentre elas a tradicional Romaria Ecológica Nossa Senhora da Saúde.

De Marliéria, partirá a tradicional Romaria Ecológica – Foto: Elvira Nascimento

 

Cavaleiros de toda a região acompanham a imagem de Nossa Senhora da Saúde – Foto: Elvira Nascimento

A Romaria que terá seu ápice no dia 13, com início às 6h30, partindo da porta da Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Marliéria, para o Parque Estadual do Rio Doce, é antecedida pelos tríduos. Estes acontecerão nas datas de 7 de julho em Timóteo, 9 de julho em Dionísio, 10 de julho em Jaguaraçu, seguidos de 11 e 12 em Marliéria. No dia 13, às 11h, será realizada uma Missa Campal na capela da Unidade de Conservação.

Já no dia 14, domingo, será realizado uma ampla solenidade com presença de autoridades. A solenidade terá início às 8h, seguido de uma apresentação da companhia Dama Espaço Cultural e pronunciamentos. Durante a comemoração, será lançado o livro “Bichos da Mata Atlântica: A biodiversidade do Perd”, além de feira de artesanato, atividades lúdicas e música ao vivo no entorno do Centro de Visitantes. A programação se estenderá durante todo o ano, por meio de pesquisas e seminários, além do Culturart, evento cultura e arte em setembro e outros que acontecerão até dezembro.

Segundo o gerente do Parque Vinícius Moreira, as atividades oportunizarão a sociedade a conhecer e principalmente reconhecer o Parque do Rio Doce como um elemento identitário do Vale do Aço.

História

A Romaria Ecológica Nossa Senhora da Saúde, remonta a história da criação do Parque, entre as décadas de 1930 e 1940, quando o arcebispo de Mariana, dom Helvécio Gomes da Silveira realizou visitas à região, então subordinada à Arquidiocese de Mariana. Encantado com a beleza das matas preservadas e suas diversas lagoas naturais – que segundo a história, teria sido habitada pelos Borun, nativos chamados de Botocudos – o religioso inicia então um longo trabalho na defesa e proteção da floresta, culminando na criação do Parque Estadual do Rio Doce.

Na década de 1970, o Parque Estadual do Rio Doce recebeu ampla infraestrutura – Foto: Elvira Nascimento

Apesar de sua forte influência, não foi fácil para o arcebispo criar a reserva florestal e postura para que aquele valioso patrimônio ambiental não se perdesse. Por alguns anos, junto ao então governador de Minas Gerais, Benedito Valadares Ribeiro, dom Helvécio institucionaliza a criação da primeira unidade de conservação de Minas Gerais, em 14 de julho de 1944, pelo decreto-lei n° 1.119.

Muito trabalho foi necessário na primeira fase do projeto. Era comum o uso sem controle das terras, por isso, a fauna sofria as consequências da pesca e caça sem restrição. Infelizmente, ainda hoje, essa cultura de caçar animais silvestres, enraizada na sociedade, vem tirando o sono dos guardas-parque e da Polícia Ambiental, que se esforçam ininterruptamente para manter a integridade deste sistema, um dos mais importantes biomas do planeta.

Com a criação do Instituto Estadual de Florestas em 5 de janeiro de 1962, a Secretaria de Estado da Agricultura transferiu sua administração para o novo órgão, quando a unidade foi aberta ao público. Em 1967 a unidade foi atingida por um incêndio de grandes proporções que consumiu 9 mil hectares de florestas, o equivalente a um terço da reserva, e deixou 12 mortos no dia 18 de outubro daquele ano. Esse foi o segundo maior incêndio florestal do Brasil em quantidade de vítimas fatais.

Na década de 1970, uma infra-estrutura para turismo e pesquisadores foi montada para que houvesse segurança para os visitantes e para a floresta. Após a reforma ocorrida entre 1986 e 1993, o parque foi reaberto, tornando-se atualmente um importante centro de visitação do leste mineiro.

Patrimônio socioambiental

Numa extensão de 35.000 ha e a 300 m de altitude, o Parque é composto por mais de quarenta lagoas naturais, dentre as quais destaca-se a lagoa Dom Helvécio, com 6,7 Km2 e profundidade de até 32,5 metros. As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de importante instrumento para estudos e pesquisas da fauna aquática nativa. O parque possui também um herbário, que possibilita a identificação de espécies principalmente através da análise de suas características morfológicas, constituindo a base de pesquisas taxonômicas. Na região do parque podem ser encontradas 10 mil exemplares de flora, reforçando a diversidade de espécies presente e mais de 350 espécies de aves.

O Parque Estadual do Rio Doce foi a primeira Unidade de Conservação criada em Minas Gerais – Foto: Elvira Nascimento

Possuindo a maior área contínua de Mata Atlântica do estado, ela é uma das principais reservas de preservação da biodiversidade do país, sendo classificada como Reserva da Biosfera, Hotspot e Ramsar.

No Perd, possui área de camping para cerca de 500 pessoas (reserva feita com antecedência), além de vestiários, restaurante, anfiteatro, centro de informações, mirante, estacionamento e um posto da Polícia de Meio Ambiente. Localizado na região Leste, a 247 km de Belo Horizonte, o acesso deve ser feito pela BR-381 ou pela BR-262. O Parque Estadual do Rio Doce, margeado pela MG-760, está localizado entre os municípios de Dionísio, Timóteo e Marliéria.

Romaria Ecológica

Evento que une fé e responsabilidade ambiental de maneira única, os fiéis e amantes da natureza se reúnem para honrar Nossa Senhora da Saúde e renovar o compromisso com a conservação do meio ambiente.

Devidamente registrado junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA para realização de eventos pecuários, a Romaria Ecológica seguirá exigências sanitárias previstas legalmente.

Sanidade Animal

Para participação de equídeos na missa campal no Parque Estadual do Rio Doce, no Memorial Dom Helvécio, os cavaleiros deverão apresentar obrigatoriamente a documentação abaixo dos animais: GTA em caso de transporte, exame de Anemia Infecciosa Equína (aplicada nos últimos 2 meses), atestado de Sanidade Animal e certificado de vacinação contra Influenza Equina (aplicada nos últimos 12 meses).

O regulamento do evento pode ser encontrado no link:

https://drive.google.com/file/d/1uOH4de3l3X7Y72glV3awvkonmU3NXDIf/view

Mais Informações referentes à documentação dos equídeos, entre em contato com a Bastos Produções Eventos Agrícola e Pecuário, via telefone/WhatsApp: (31) 98551-6492 .

Informações a respeito do evento e inscrições no Whatsapp: (31) 97152-5959

 

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